Nasa prova a existência de um mar em lua de Saturno

A Nasa apresentou provas de que existe um mar em Titã, a maior Lua de Saturno. Cientistas acreditam que a presença de líquido em uma Lua ou planeta pode indicar a existência de alguma forma de vida.
Astrônomos alemães descobriram em Titã um gigantesco mar, maior que o Mar Cáspio, considerado o maior mar interno da Terra. Na quinta-feira (17), o Centro Alemão Aeroespacial (DLR) anunciou que o mar de Titã, descoberto por membros do instituto de estudos planetários de Berlim do DLR, tem uma superfície de até 400 mil quilômetros quadrados. Batizado como "Krake Mare", o mar descoberto no satélite de Saturno não é composto de água, mas de metano líquido ou de outro tipo de hidrocarboneto
O mar está no polo norte de Titã e sua descoberta foi possível graças às imagens obtidas pela sonda americana Cassini. Um espectômetro de mapeamento visual e infravermelho (VIMS, na sigla em inglês) permitiu ver um brilho, similar ao reflexo do sol sobre o mar.
A novidade será apresentada amanhã na convenção anual da União Americana de Geofísica (AGU, na sigla em inglês) em San Francisco. O anúncio ocorre um ano após a descoberta de um mar de etano líquido no polo sul de Titã.
Com um diâmetro de 5,15 mil quilômetros, Titã é o segundo maior satélite de nosso sistema solar - depois de Ganimedes, que orbita em torno de Júpiter - e o único que conta com uma densa atmosfera.
Por causa de sua atmosfera carregada de nitrogênio, Titã se parece com o antigo estado da Terra. Os cientistas alemães entendem que na natureza só pode brilhar assim uma superfície líquida.
O nome do mar, "Krake Mare", tem origem em um monstro marinho das sagas nórdicas, um polvo ou lula gigante que atacava os navios e devorava os marinheiros.



Nossa, ete na terra não
O nome do mar, "Krake Mare", tem origem em um monstro marinho das sagas nórdicas, um polvo ou lula gigante que atacava os navios e devorava os marinheiros.
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Pesquisa foi publicada na edição mais recente da revista 'Nature'.
Cientistas examinaram gêiseres de vapor e gás e partículas de gelo.
Da EFE
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Pesquisadores americanos descobriram novas provas da existência de água em estado líquido em Encélado, uma das luas de Saturno, segundo pesquisa da revista científica britânica "Nature".
Os especialistas, do Southwest Research Institute de San Antonio (EUA), estudaram um dos gêiseres que regularmente emanam das fissuras próximas ao polo sul, vulcânico, do satélite natural de Saturno.
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Os cientistas detectaram amoníaco, vários componentes orgânicos e deutério, um isótopo estável do hidrogênio abundante nos oceanos da Terra.
O amoníaco, junto ao metanol e a sais achados nas colunas de fumaça nessa área vulcânica, atua como um anticongelante que permite à água permanecer em estado líquido sob a superfície gelada de Encélado a temperaturas de quase 100 graus centígrados abaixo de zero, explicam os pesquisadores.
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Os especialistas acreditam que o anel E de Saturno é formado por gás e pó desprendido das colunas de fumaça da lua gelada.
Presença de amoníaco, sódio e sais potássicos implica que o interior de Encélado pode conter alguma quantidade de água líquida "
"A presença de amoníaco nas colunas, junto à detecção de sódio e sais potássicos em partículas geladas do anel E implica que o interior de Encélado pode conter alguma quantidade de água líquida", disse William Lewis, membro da equipe de pesquisa.
Em junho passado, cientistas alemães e britânicos já divulgaram um estudo que sustenta que Encélado oculta sob a superfície de seu polo sul um oceano salgado.
A equipe germano-britânica chegou a essa conclusão após examinar os gêiseres de vapor e gás e as minúsculas partículas de gelo lançadas do polo sul da lua a centenas de quilômetros no espaço.
A sonda Cassini descobriu os surpreendentes jatos em 2005 durante a exploração de Saturno.
nao a vida em outro planeta